Enviada em: 26/11/2018

Imoralidade medicinal             A medicina no seculo XXI é derivada da complexa sociedade em que vivemos, uma profissão diretamente relacionada ao risco, motivo que tem cada vez mais gerado conflitos no campo jurídico. Há uma pluralidade de circunstâncias geradoras desta situação. No entanto, muitas questões jurídicas envolvendo o exercício da medicina transitam pela violação de deveres ético-jurídicos inerentes à profissão.            No entanto, todos médicos por meio do Juramento de Hipócrates, o qual o profissional deve seguir pelo resto de sua vida. Um dos pontos principais deste juramento é aplicar sempre o bem aos doentes e nunca causar dano ou mal a alguém. Entretanto, este quesito ou a falta de cumprimento dele vem sendo questionado.                   Por mais profissional que cada médico seja, pelo fato de ser um ser humano, ele sempre estará propenso ao erro. Entretanto erros induzidos e negligenciais são inadmissíveis e considerados crimes judiciais e, infelizmente, está sendo cada vez mais comum no nosso cotidiano. Um exemplo disso é que em 5 anos, de 2010 a 2015, o número de processos por erros médicos aumentou 125%.       Contudo, os erros médicos não são apenas devido a negligências profissionais ou erros induzidos e imprudentes. No Brasil, por exemplo 19% dos erros acontecem devido a falhas nos sistemas de saúde, ou seja, em certos casos, por mais que o profissional tenha acertado o diagnóstico ou tenha uma opinião ou palpite sobre ele, nem sempre é possível realizar os exames necessários ou efetuar o tratamento correto.              Portanto, para que tais erros não ocorram mais, ou ao menos diminuam significativamente, é necessário que os médicos criem uma ética moral e também que se tenha uma fiscalização mais presente. Concomitantemente a isso, é preciso também quem haja um investimento maior na área da saúde, para que simultaneamente aos médicos atendam de forma eficaz e correta os pacientes que ali carecem de cuidado.