Enviada em: 03/10/2018

Ultimamente no Brasil, diversos erros médicos têm sido divulgados pela mídia. Esses podem decorrer da imperícia profissional ou por má fé, por exemplo, quando procedimentos cirúrgicos são praticados em ambientes inapropriados. Contudo, não somente o profissional médico pode ser autuado por erros no tratamento e diagnóstico de doenças, outros profissionais como dentistas, farmacêuticos, fisioterapeutas e enfermeiros, também, podem responder judicialmente por atos danosos contra o paciente.         Além disso, os cidadãos estão cada vez mais conscientes dos seus direitos e mais atentos a possíveis erros, seja questionando os tratamentos propostos, seja procurando uma segunda opinião médica. Por sua vez, os profissionais de saúde estão debatendo cada vez mais  sobre a judicialização da saúde e cientes de suas implicações, procurando ser  mais assertivos para que não haja processos e até mesmo caça do exercício profissional.          Recentemente, a imprensa noticiou casos de procedimentos estéticos invasivos que foram executados na residência de um médico. Como consequência, uma pessoa morreu. Logo, procedimentos como esses, geralmente, são mais baratos e aguçam, ainda mais, as necessidades estéticas de algumas pessoas. Outrossim, a população deve ficar atenta quando forem ofertados procedimentos de forma suspeita ou por não-habilitados e denunciar às autoridades competentes.         Em síntese, os profissionais de saúde devem ficar cientes de suas responsabilidades criminais frente ao tratamento e diagnóstico de doenças e, cada vez mais, preparados e peritos no que fazem. Dessa forma, os Conselhos de Classe juntamente com a Vigilância Sanitária, devem atuar mais ainda na fiscalização e autuação profissional, bem como do ambiente de trabalho, afim de evitar imperícias e danos fatais ou incapacitantes ao paciente.