Enviada em: 07/10/2018

Em 1985 uma eleição foi anunciada, o povo apoiou o candidato Tancredo Neves e ele venceu, mas na véspera de sua posse fora internado. Tal episódio virou filme nesse ano de 2018 - O Paciente - onde explicita que sua "causa mortis" teria sido por erro médico aliado à um precário sistema de saúde. Esse assunto aborda as mais variadas causas como, por exemplo: erros ao diagnosticar enfermidades e, até mesmo, em cirurgias. Até que ponto um ato médico pode considerar-se caso judicial?        Análogo à isso, é possível de se observar que a cada seis pacientes, um teve seu diagnóstico errado, perdido ou atrasado. O jurista e filósofo Michel de Montaigne já dizia que a terra cobre os erros médicos. Essa frase pode ser justificada ao saber que, nos Estados Unidos da América, a terceira maior causa de morte é por esse delito, dados do site raciocinioclinico.com.br. Há de considerar que Montaigne, assim como Hipócrates, valorizava a saúde, porém, este primeiro, julgava a medicina como ferina e irônica.       Nesse viés, também se relaciona as mortes causadas por esse impasse durante as cirurgias. Podendo ter origem em infecções hospitalares e, até mesmo, do despreparo da equipe cirúrgica. O escritor Francisco Quevedo do século XVII já citou "pior é ter um mal médico do que estar enfermo". Muitas vezes a culpa cai totalmente sobre o cirurgião, sendo que toda a equipe é responsável. Cabe ao médico indenizar o paciente por ressarcimento de dano material, estético ou moral. Outrora, um procedimento errado também pode causar uma punição penal quando o ato é considerado homicídio, podendo até mesmo ir para a cadeia, segundo o código médico jurídico.       Levando tal assunto em consideração, entretanto, é necessário que haja medidas para amenizar esse problema. Aulas práticas com intensas cobranças nas universidades de medicina, uma maior divisão entre "erro médico" e "negligência médica", uma vez que médicos também são humanos, portanto, erram. É necessário também analisar toda equipe médica, para que a responsabilidade não caia somente sobre um indivíduo. Com essas medidas haverá maior controle sobre os casos e, em consequência disso, uma maior valorização da vida.