Enviada em: 10/10/2018

A Carta Magna de 1988 assegura que os cidadãos gozem de direitos imprescindíveis - como a saúde - para a manutenção da equivalência social.Verifica-se,no entanto,grande discrepância entre a teoria com a realidade nacional,visto que os erros médicos matam diversas pessoas no Brasil.Com isso,tal problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país,seja pelo descaso governamental,seja pela má capacitação profissional desses indivíduos.       Em primeiro lugar,consoante o sociólogo francês Émile Durkheim,o fato social é o modo coletivo de agir e de pensar,logo,uma pessoa que vive em uma sociedade negligente tende a adotar essa singularidade.Nesse contexto,mediante os ínfimos investimentos estatais,comumente,médicos realizam exaustivos plantões de mais de 12 horas e,por conseguinte,diversos diagnósticos são rápidos e imprecisos,fator que correlaciona-se diretamente com várias mortes - segundo algumas pesquisas,por hora,6 pessoas morrem por erro médico no Brasil.      Além disso,sob a perspectiva filosófica de Theodor W.Adorno,a televisão cria certos esteriótipos que tiram a liberdade de pensamento e que influenciam negativamente a população.Em reflexo disso,a busca pelo corpo perfeito faz com que muitas pessoas optem por intervenções cirúrgicas.Desse modo,cada vez mais,procedimentos estéticos - como lipoaspiração e o implante de próteses - são realizados por profissionais que não possuem qualificação necessária,visto que se proliferam na sociedade brasileira o número de clínicas clandestinas - locais caracterizados pela falta de segurança e pela esterilização precária.        Urge,portanto,que as instituições nacionais cooperem para mitigar essa problemática.Assim,cabe ao Ministério da Saúde,com o apoio do Conselho Federal de Medicina,diminuir para 9 horas o plantão médico;aumentar a carga horária dos estágios  em pronto-socorros;e punir severamente os profissionais que trabalham em clínicas ilegais.Com essas medidas,talvez,a teoria da Constituição Cidadã torne-se realidade.