Enviada em: 08/01/2019

Ao se tornarem médicos, os profissionais da área utilizam o juramento de Hipócrates, considerado por muitos como o "Pai da Medicina", para assegurar os seus deveres com a sociedade e reafirmar a prática de uma medicina honesta. Entretanto, nas reais condições de trabalho, alguns profissionais acabam tendo uma conduta duvidosa que pode representar a tênue linha que há entre o erro médico e a responsabilidade criminal.    Inicialmente, deve-se ressaltar que a medicina é uma atividade humana, sendo, portanto, passível de erros e falhas. Dessa forma, nem todos os erros médicos devem ser responsabilizados criminalmente, já que alguns deles não estão diretamente relacionados com os profissionais, como é o caso dos erros causados por falhas no sistema de saúde, especialmente em países como Brasil, onde se investe minimamente na área da saúde.    Além disso, a falta de ética também constitui um grande problema na âmbito da saúde. Nesse sentido, muitos médicos realizam procedimentos de eficácia duvidosa em ambientes extremamentes  insalubres, infringindo normas sanitárias e colocando em risco a vida dos pacientes. Esses casos devem ser tratados de forma rigorosa, pois além de serem um desrespeito àqueles que praticam a profissão, eles desmoralizam a medicina frente à população.    Fica evidente, portanto, que são necessárias mudanças para a prática de uma medicina honesta, em que os erros cometidos pelos profissionais diminuam significativamente. Desse modo, o Estado deve investir numa maior preparação acadêmica dos médicos assim como na melhora do sistema de saúde. Caberá também ao Estado, coibir a prática ilegal da medicina, reduzindo drasticamente a quantidade de erros na saúde.