Enviada em: 03/02/2019

O fato da sociedade ter se desenvolvido na área da saúde , quando comparada aos primórdios da medicina nos séculos passados, não anula a displicência dos médicos quanto aos erros clínicos. E por desventura, os mesmos são corriqueiros. O que gera preocupação e indignação na população, pois erros médicos são considerados crimes, e muitas vezes ficam à mercê da impunidade.          Mesmo com o avanço da tecnologia e estudos na área da medicina, o número de pacientes mortos por erros médicos, é considerado bastante alto. E o problema é que nem todos eles são resolvidos com aplicação da punição. Há uma falta de fiscalização das autoridades sobre os médicos atuantes, clínicas médicas e equipamentos utilizados. Entretanto, o problema não está somente na fiscalização dos recursos. Como disse Carl Sagan: " é um suicídio viver numa sociedade dependente de ciência e tecnologia e que não sabe nada de ciência e tecnologia". Ou seja , o ser humano é falho e por mais que ele se capacite ao máximo, haverá sempre uma falha por sua natureza ser limitada.          Contudo, apesar da limitação da natureza humana, há melhorias que podem ser feitas para a diminuição dos erros clínicos. O Ministério da Educação deverá implantar provas que medem a capacitação do recém formado em medicina, antes dele atuar. Também, o Ministro da Saúde, poderá fiscalizar mais à risca as clínicas que estão fora do padrão da lei. E por último, o Ministério Público deve analisar as verbas destinadas às instituições públicas de saúde do País, já que em muitas delas faltam equipamentos, e os que têm, estão em estado precário.