Enviada em: 10/06/2019

A alguns anos, foi exposto em toda a mídia a triste noticia do falecimento do rei da musica pop, Michael Jackson, vítima de overdose de remédios prescritos por seu próprio médico.Em suma, é inegável dizer que práticas médicas imprudentes devem ser de responsabilidade criminal do profissional atuante em determinado procedimento.Tal problemática decorre tanto pelo alto índice do descumprimento de direitos previstos em lei, como pelas consequências irreversíveis causadas. Assim, cabe análise acerca de causas, consequências e possível solução da questão.    Em primeiro plano, é impossível não explicitar a negligência existente em muitas maternidades brasileiras.Toda gestante tem direito ao atendimento digno e respeitoso, contudo, nem sempre acontece dessa forma.Apesar de causar extrema indignação, muitos médicos obstetras e pediatras se recusam a estar presentes na sala de pré-parto acompanhando o desempenho dos pacientes, não podendo verificar a possível necessidade de uma cirurgia cesárea, trazendo graves riscos para a mãe e o feto. De acordo com o pensamento do médico obstetra francês Michel Odent, o primeiro passo para mudar o mundo é mudando a forma como é tratado o nascimento, reforçando a ideia de que é inaceitável que o momento do parto seja tratado com tanto descaso pelos profissionais da saúde.    Além disso, é válido salientar que a investigação correta e minuciosa dos sintomas é fator decisivo no que se refere ao destino do tratamento de cada paciente. Sobretudo, apesar de toda a visão midiática que temos em torno da campanha "Outubro Rosa", o câncer de mama está entre as três doenças que mais tem diagnósticos errados no Brasil, facilitando a proliferação da doença no corpo humano, o que torna cada vez mais difícil a cura.Consoante com o raciocínio do físico alemão Albert Einstein, um corpo tende a permanecer do jeito que está ate que uma força atue sobre ele, tornando claro que medidas devem ser tomadas a fim de mudar essa realidade atual.    Destarte, é necessário que o Poder Legislativo crie leis efetivas que visem punir o profissional que não atribuir com a ética médica para com a parturiente e seu filho, além de caber as Secretarias Municipais de Saúde promover palestras sobre direitos e deveres que devem ser respeitados durante o momento do parto, com o fito de tornar as informações mais acessíveis para as gestantes.Ademais, urge que o MEC-Ministério da Educação e Cultura em consonância com o Ministério da Saúde, através do INCA- Instituto Nacional do Câncer, fiscalizem com mais rigidez os métodos de ensino das faculdades de medicina e de institutos de residência em oncologia, para que assim, a partir de agora, sejam formados profissionais altamente capacitados para a resolução desse impasse.Dessa forma, será possível sanar os prejuízos causados para a população pelos diagnósticos médicos errôneos.