Enviada em: 21/06/2019

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa " Os limites entre o erro médico e a responsabilidade criminal ", hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste profundamente ligada à realidade do país. Diante deste contexto, cabe avaliar os fatores que favorecem este quadro.      É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. No livro " O segredo ", de Rhonda Byrne, é retratado que é necessário decidir o que  quer, para poder acreditar no que pode. Assim sendo, é necessário acreditar em mudanças para que mudanças sejam feitas, essa teoria se aplica perfeitamente aos casos de erros médicos e a irresponsabilidade criminal. Segundo Pesquisas recentes do jornal O GLOBO, o Brasil está entre os cinco países no mundo que mais cometem erros médicos, cerca de 700 mil por ano. Diante de tal contexto, cabe o Conselho Regional De medicina E Saúde Pública  investigar e julgar tal conduta que vem tirando a vida de mais de 700mil pessoas por ano no Brasil.      Ademais, destaca-se a irresponsabilidade criminal em julgamentos de erros médicos como o principal impulsionador do problema. Segundo Aristóteles, " Se a educação não transforma a sociedade, sem ela tampouco muda ", de forma ao introduzir novas regras de comportamento possa mudar essa realidade, fazendo com que se modifique para educação e para população. Diante dos fatos super citados, cabe o STJ julgar os casos deste modelo o mais rápido possível para que vidas não continuem a morrer, entre os erros mais cometido são a demora nos julgamentos dos erros médicos e casos de cirurgias estéticas em lugares que não permitem tal procedimento.      É notório, portanto, que ainda há limitações para garantir a solidificação de políticos que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério da Justiça conjugue com o Ministério da Saúde deve investir em políticas como a do Japão, que é investir tempo, trabalho coordenado e planejamento na área, como penas mais rigorosas e julgamentos mais rápidos em casos de negligência médica e judicial, medidas que favorecem provas anuais para poder julgar o grau de conhecimento desses profissionais formados, para assim, a população não ficar a merecer de negligências medicas e judiciais no Brasil.