Enviada em: 06/06/2019

Em 1928 Alexander Fleming, médico bacteriologista escocês, devido ao descuido com sua própria pesquisa, acidentalmente, descobriu a Penicilina.  Utilizada em larga escala na 2° guerra mundial, revolucionou o mundo  praticamente zerando as mortes por infecções e aumentando exponencialmente a expectativa de vida. Infelizmente, hodiernamente, visando o lucro, as grandes farmacêuticas se aproveitam da automedicação para movimentar um mercado de bilhões de dólares.    A priori, é fato que as Farmacêuticas trabalham com o medo da população para lucrar, vendendo sintomas e remédios."As pessoas não sabem o que querem até mostrarmos a elas", célebre frase de Steven Jobs, criador da Apple, que se aplica ao contexto . A cada ano, novos remédios são lançados em conjunto com geniais campanhas de Marketing, cada uma alertando sobre novas dores, doenças e prometendo o "Bem estar", embora foco seja no efeito paliativo e não na cura.   Por conseguinte, o histórico de automedicação, principalmente no Brasil, serve de agravador do problema. Segundo dados revelados pelo ICTQ 79% da população brasileira acima dos 16 anos se automedica, demonstrando uma raiz histórica do problema. Remédios como Dipirona, Omeprazol, Paracetamol fazem parte da mini-farmácia presente na casa de praticamente todo brasileiro e que, além dos problemas à saúde, ajudam  a perseverar a cultura da Automedicação.   A influência das corporações farmacêuticas no Século XXI tem sido um problema, portanto medidas são necessárias para resolver o impasse. Para reverter esse quadro é preciso que o Ministério da Saúde com o apoio da OMS (Organização Mundial da Saúde), controle com maior eficiência o fluxo de medicamentos, isso pode ser feito por meio da obrigatoriedade receita médica nas farmácias para a compra de remédios. Desta forma, semelhante ao ocorrido em 1928, essas grandes descobertas científicas sirvam para aumentar a expectativa e bem estar da vida das pessoas e não para saciar a ambição de uma minoria.