Enviada em: 06/07/2019

Em um dos episódios da série "Pretty Little Liars", a personagem Spencer tem fácil acesso a remédios restritos e controlados com efeitos intensos. Tal concepção aduz a uma ideia análoga a indústria farmacêutica, fornecer medicamentos facilmente. Assim, essa indústria visa acumular capital tangenciando a saúde dos indivíduos.  Em primeiro lugar, é importante analisar a teia da indústria farmacêutica. Segundo Karl Marx, o capitalismo foi criado para lidar com dinheiro e não com as pessoas, mas esse pensamento é contraditório, uma vez que a essência dessas empresas é lidar com os dois, pois elas desenvolvem artimanhas direcionadas - marketing nos meios de comunicação - para atrair indivíduos desinformados que iram adquirir os medicamentos sem prescrição para o uso indiscriminado, movimentando milhões de reais e pessoas.   Em segundo plano, é valido ressaltar as implicações da automedicação. Com a indústria ficou mais fácil obter um medicamento,  impulsionando a automedicação. No entanto, isso se torna um perigo para a saúde, pois o uso indevido de medicamentos condicionam doenças cronicas, como alergias, distúrbios mentais e gástricos ou pode levar, até mesmo, ao óbito. Dessarte, de acordo com pesquisas realizadas por profissionais da área farmacêutica, a automedicação é praticada por 79% dos brasileiros, ou seja, 79% de pessoas desinformadas sobre o perigo dessa prática, um dado alarmante.   Fica evidente, portanto, que existem perigos eminentes para a saúde da sociedade no acumulo de capital por parte das grandes redes farmacêuticas. Dessa forma, o poder Legislativo deverá impor uma medida que impeça o avanço da indústria farmacêutica, criando uma emenda constitucional que  proíba a campanha publicitária de medicamentos nas mídias sociais e condicionar que a única forma de adquirir qualquer medicamento seja por prescrição médica. Destarte, o fácil acesso aos medicamentos será extinto e a saúde será preservada.