Enviada em: 21/07/2019

Ao decorrer dos anos a indústria farmacêutica começou a investir nas universidades para incentivar a disseminação de seus medicamentos. No entanto, tais táticas aumentaram o monopólio farmacêutico, e consequentemente facilitaram o acesso às medicações que são usadas por muitos cidadãos de maneira errada. Desse modo, é de extrema importância analisar quais fatores permitem que tais fatos continuem a ocorrer.       Uma vez que, houve um grande aumento nos medicamentos sem prescrição médica, tornou-se comum a automedicação. Embora, a medicação sem consulta médica seja mais rápida, a mesma pode esconder sintomas de uma doença maior, também como pode facilitar a resistência de microrganismos ou desenvolver dependência química. Conforme o site Minuto Saudável, mais de 70% dos indivíduos realizam tal procedimento e que quanto mais escolarizado mais provável o uso sem consulta médica.       Desde que foi descoberto a transformação de petróleo em medicamentos, poucas indústrias detém o poder desse setor, criando-se um monopólio de remédios. Já que, em 2016 a empresa Valeant, uma empresa americana de medicamentos, aumentou o preço dos seus medicamentos em 164% para aumentar o seu lucro, que resultou em incontáveis mortes, e agravamento de doenças. De acordo com o site BBC, em 2018, um executivo chamado Martin Shkreli aumentou o preço de certos medicamentos da farmacêutica Turing em 5000%.       Fica claro, portanto, que as empresas incentivam o uso de medicamentos para ganho as custas de pessoas doentes. Desse modo, é de extrema importância que a câmara deputados desenvolva leis que impeçam o aumento de medicamentos essenciais para pessoas com doenças crônicas, em conjunto com os governadores de cada estado melhorar a qualidade dos atendimentos de hospitais para a população. Desse modo, será possível conscientizar a população de que a automedicação é maléfica e traz muitos prejuízos para a saúde.