Enviada em: 28/10/2017

No mundo globalizado e coberto pela era digital, o poder da informação é inegável. Dessa forma é preciso filtrar o conteúdo veiculado em sites jornalísticos ou redes sociais para que não se propague injustiças ou mesmo crimes cibernéticos através das recentes Fake News - notícias falsas-  que encontrou na internet um terreno fértil e perigoso que pode influenciar as relações sociais e até mesmo a política mundo afora.     A internet é extremamente útil para a disseminação de notícias, entretenimento e conhecimento, porém, virou território com alto poder de destruição na sociedade como observado recente-- uma multidão tentou linchar um homem e uma mulher, depois que boatos sobre o possível sequestro de uma criança, começou a circular em mensagens no aplicativo WhatsApp. Assim, as pesquisas em sites e aplicativos devem  ser feitas com desconfiança e atenção para que não haja armadilhas como esta. Os benefícios da rede de computadores para a ciência é impressionante, mas se for usada com malícia e má intenção se torna uma arma muito potente.   Recentemente os malefícios das Fake News foi observada de forma contundente também na política mundial. Na eleição do presidente americano Donald Trump, houve interferência de hackers russos contra sua rival Hillary Clinton e ainda a notícia falsa que ele era apoiado pelo Papa Francisco, o que afeta as relações sociais, ao misturar temas como política e religião. Dessa forma, impõe-se a necessidade de toda sociedade procurar informação em endereços virtuais confiáveis. Diante disso e do grande volume diário de notícias mundo afora, é imperioso que se crie o hábito de pesquisar por leitura segura. No Brasil, o Ministério da Defesa já se posicionou que pode usar o exército para monitorar as redes sociais para a eleição de 2018.   Desde a Primavera Árabe—revolução através de protestos e manifestações convocadas pelas redes sociais no Oriente Médio e Norte da África que culminou com a derrubada de ditaduras—que se evidencia o poder da internet em provocar mudanças. Todavia, como exposto acima, ela pode ser usada de forma perversa para influenciar o resultado de eleições, provocar bullying e até mortes, quando transmite notícias falsas. Portanto, como já é previsto no artigo 41 da Lei das Contravenções Penais, a punição para os crimes digitais devem ser intensificados. O Ministério da Justiça deve veicular na grande mídia o teor da Lei e as penas previstas e ainda, através de Projeto de Lei aprovado pelo Senado Federal, estipular que àquele que cometer crime digital passará um ano durante duas horas diárias a veicular notícias sobre cidadania e cultura. Nas eleições a polícia e o exército fiscalizariam de perto as mensagens impróprias.