Enviada em: 01/11/2017

Em sua teoria, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche define o super-homem como aquele indivíduo que consegue se libertar das amarras e os padrões sociais. O bully - agressor - em muito dos casos busca uma auto-afirmação perante a sociedade, porém esse está bem longe de chegar ao super-homem, mostrando sua fragilidade em se achar o "valentão", desse modo, é indispensável a análise das causas e dos efeitos dessa grande problemática na sociedade: o bullying. Primeiramente, a ascendência do bullying está atrelada as escolas, pois uma pesquisa realizada pela USP de Ribeirão Preto, afirma que 20% dos jovens matriculados nas escolas já cometeram algum tipo de bullying. Um fator que eleva esse número é a busca por poder, no qual o objetivo principal de ir a escola não é a busca pelo conhecimento, mas sim pela popularidade, e com a fortíssima inversão de valores que, principalmente, a sociedade brasileira vive, uma agressão ou discriminação é entendido como algo a ser vangloriado, e não totalmente repugnado. Essas agressões, na maioria das vezes, deixa bastantes "sequelas" nas vítimas, como o isolamento, no qual o indivíduo se afasta do seu meio, da sua rotina e passa a viver sozinho e recluso ao que acontece ao seu redor, podendo levá-lo a estágios mais complexos, tais como uma profunda depressão ou até mesmo suicídio. Além disso, a readaptação dessa pessoa à sociedade pode ser algo bem lento e complexo, pois essa, segundo Muniz Sodré, estará em um estágio de estado de violência, no qual o indivíduo passou por vários atos de bullying, e se sente inseguro em voltar à conviver na sociedade. Fica evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para a resolução dessa questão. O governo federal juntamente com ONGs, deve ajudar quem já passou por isso, e profilar medidas para que não torne a acontecer, disponibilizando palestras e consultas especializadas com psicólogos, tanto nas escolas quanto em postos de saúde, para que quem já passou possa se readaptar, e ajudar está passando pelo bullying