Enviada em: 31/10/2017

Sócrates dizia que é importante passar à informação por um crivo de 3 peneiras antes de dissemina-la. No entanto, na era da informação onde as notícias são velozes muitas pessoas acabam por compartilhar informes sem a devida verificação, o que pode causar danos a saúde e aos aparatos de segurança, revelando-se um verdadeiro perigo no mundo tão conectado.       Notícias falsas são um verdadeiro perigo a saúde pública, haja vista que o meio no qual são dissimuladas elas replicam-se como uma verdadeira praga, causando sérios danos e podendo alavancar os números de indivíduos contaminados por doenças tratáveis ou preveníveis. Um exemplo disso foi a atribuição do surto de microcefalia a vacina da Rubéola que mesmo sendo desmentida pelo Ministério da Saúde não alcançou o mesmo contingente. Esse tipo de informação pode causar um surto de Rubéola tendo em vista que muitas pessoas vão se recusar a ser vacinadas.       Outro ponto importante é o caos implantado no sistema de segurança por conta dessas notícias. De acordo com o G1 em seu quadro "É não é" as forças policiais diversas vezes acabam por descolar seus serviços de inteligência e de patrulha na verificação dessas informações que acabam sendo inverídicas. Ou seja a população por vezes movida pelo pânico  ou pela ma fé acaba por partilhar essas informações prejudicando a segurança.       Frente ao exposto, faz-se necessária ação imediata. Cabe a Câmara Federal a criação de uma lei com multa e previsão de pena para quem replicar notícias falsas com intuito de desestabilizar serviços públicos essenciais, dessa forma levando estimulando as pessoas a passarem a informação pelo crivo das peneiras antes de passa-la adiante. Ademais, às escolas elencarem palestras a serem discutidas com seus alunos sobre o perigo de se passar informação adiante sem a devida aferição, com isso exibindo como  tal ato pode afetar à segurança de todos.