O número de casos acerca de notícias falsas está em grande crescimento e traz consigo desafios a serem enfrentados. É fato que mentiras disseminadas na internet prejudicam os leigos e favorecem os aproveitadores, visto que por um lado temos pessoas sem o hábito de ler e que tomam as informações como verdadeiras e acabam por consumir um conteúdo falso, por outro tem-se os donos de sites e páginas que utilizam meios de comunicação para ganhar dinheiro, o que acaba por fomentar o problema. É inegável a falta que a leitura fez para todos e isso acaba por facilitar a distribuição de informações equivocadas, pois grande parte do país tem o costume de compartilhar as manchetes em redes sociais sem ao menos saber o conteúdo em si, o que acaba por gerar grandes problemas como o ocorrido, em 1994, com a Escola de Base. Trata-se de uma escola que existia em um bairro nobre de São Paulo cujos donos foram acusados injustamente pela imprensa por abuso sexual contra crianças, e com isso foram obrigados a encerrarem as atividades após ameaças. Atualmente o caso é estudado por diversas faculdades em todo país como símbolo da calúnia e difamação sofrida por eles. Outrossim, há aqueles nos quais se aproveitam da falta de impunidade e do não compromisso com a verdade utilizando as famosas "fake news", assim o site acaba por ganhar dinheiro. Como exemplo tem-se o site Folha do Povo no qual foi colocado como um dos 10 maiores sites de notícias falsas no Brasil, pelo jornal Isso é Notícia, em um artigo em 2017. Visto a grande repercussão do tema no ano de 2016, a Universidade de Oxford, uma das mais renomadas em todo o mundo, definiu "Pós-verdade" como a palavra do ano por infelizmente a verdade perder a importância no debate político que pode ser facilmente identificado nas eleições presidenciais dos EUA, com o Trump difamando a Hillary por meio de mentiras. Entende-se, portanto, que notícias falsas devem ser tratadas com maior rigor por se tratar de um grande revés social. Dessa forma, o Governo, essencial para a manutenção da ordem no país, deve criar leis que visam aplicar multas a sites que publicam esse tipo de conteúdo e fiscalizar por meio de agencias especializadas no assunto para que se atenue os casos em todo o Brasil. Ademais, as Redes Sociais, como Facebook e Twitter, devem disponibilizar a opção de denuncia nos sites e ao atingir um certo número, a notícia é retirada para que se filtre melhor o conteúdo lido. Assim, teremos um conjunto de informações confiáveis e de qualidade na rede global.