Enviada em: 03/11/2017

Na medida que a população global se beneficia com a alta velocidade de disseminação das informações, as fakenews, ou notícias falsas, se manifestam de forma preocupante. A desonestidade intelectual dos veículos jornalísticos que adotam as fakenews põem em cheque a confiabilidade da mídia e desencadeia uma intoxicação do meio informacional que normaliza esse comportamento.   O ambiente virtual tem sido o mais afetado pelas fakenews, dado a facilidade de repassar informações. Com isso, surgem os famosos clickbaits, são eles os conteúdos produzidos de forma sensacionalista com objetivo de atrair cliques ao site, geralmente se utilizando da manchete para isso. Isso só reitera o pensamento mercadológico no jornalismo e a despreocupação com a apuração e transmissão dos fatos.   Para além dos profissionais, a população em geral acaba também utilizando o meio virtual de forma irresponsável e acaba dando forças a inverdades. Isso corrobora a uma banalização desse comportamento que pode ser julgado como criminoso. Apesar da internet trazer uma sensação de segurança, os cibercrimes, ou crimes virtuais, são passíveis de punição como qualquer outro.   O marco civil da internet prevê que os usuários sejam seus próprios responsáveis legais pelo que compartilham virtualmente. Nesse contexto, é necessária uma ação mais incisiva das delegacias de cibercrimes com policiamento virtual e divulgação dos seus canais de denúncia em redes sociais. É importante também que o governo federal promova comerciais de televisão informativos para educar a população sobre como identificar fakenews e desestimular esse comportamento nocivo.