Enviada em: 31/10/2017

A propagação de notícias falsas sempre existiu, porém ela está se tornando mais popular graças ao mundo virtual que as disseminam com extrema rapidez através das redes sociais. Nisso, fica evidente que as “fake news” servem para manipular a verdade a favor de quem as espalha através de redes sociais sem fiscalização e causam adversidades graves. Desse modo, rever essa situação social se torna indispensável para avaliar seus efeitos na contemporaneidade.     Nesse contexto, aplicativos como Whattsapp e Instagram ajudam na sua divulgação e não possuem filtros para verificação de fontes confiáveis. A maior de todas as redes sociais, o Facebook, e o buscador Google anunciaram neste ano que aumentarão a vigilância em seus domínios para combater divulgações enganosas. Ato que teve maior repercussão logo após as a eleições estadunidenses.     Outrossim, esse artifício é muito empregado por partidos políticos ao redor do mundo para influenciar seu possível eleitorado. O caso mais emblemático foi o último pleito realizado nos Estados Unidos no qual foi eleito Donald Trump. O então candidato republicano era o menos cotado para assumir o cargo e obteve votos após espalhar e prometer soluções com cunho segregacionista para antigos problemas que trouxeram impasses para milhares de famílias. Dentre eles está a proibição da entrada de cidadãos de países muçulmanos e construção de um muro na fronteira com o México.     Por isso, segundo Kant, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele” e, para que essa problemática venha a ser resolvida, é importante que haja uma maior educação virtual individual para que fatos sejam devidamente checados e averiguados. O governo, em conjunto com a mídia, deve levar essa educação e propagá-la aos meios de comunicação – televisão, rádio e principalmente o cibernético – com dicas de como reconhecer uma informação falsa. Além de tudo, incentivar o aprimoramento de pesquisas científicas para que a população tenha acesso a fontes seguras.