Diante dos avanços tecnológicos vivenciados no Brasil, após a terceira fase da Revolução Industrial,à facilidade de aquisição e transmissão das informações em rede, facilitada pela globalização trouxe inúmeros benefícios para a sociedade contemporânea. Contudo,a disseminação e o crescimento das fake news-denominação empregada para as falsas noticias- é um retrocesso que a mídia e ,a sociedade traz para esses avanços,facilitando a ocorrência de esteriótipos ruins para sites importantes de veiculo noticiário e outros transtornos relacionados ao conteúdo da nota que prejudicou alguém. As fake news são veiculadas pela mídia com o intuito de adquirir prestigio,com divulgaçao de noticias a respeito do cenário político,e também tem interesses econômicos de atrair ,cada vez mais,audiência.Para adquirir tais objetivos,a mesma se utiliza da fragilidade da mente humana em acreditar em catástrofes,ou em acreditar no que esta mais falado no momento,e dessa forma,fazem especulação e sensacionalismos a respeito do futuro político,das novelas e até de famosos,ou seja,seguem uma tradição de sacrificar os fatos em prol de audiência.Nesse contexto,esses emissores,ao disseminar o falso,perdem a credibilidade com seus interlocutores e também disseminam a desconfiança a respeito da importância da informação. O Estado e seus componetes,por serem vitimas dessas noticias falsas,têm papeis fundamentais na diminuição da propagação destas.O poder público,no entanto,não dispõe de mecanismos virtuais de vigilância epistêmica para o controle da veracidade do conteúdo em rede.Além disso,a sociedade,não contribui para a credibilidade da informação e do site,compartilhando e reproduzindo dados falsos,sem preocupar-se com sua legalidade.De acordo com o jornal O globo,por exemplo,de 100 entrevistados numa pesquisa,58 disseram não averiguar a veracidade do contéudo e a maior parte deles,não confiam nos sites de busca.Dessa forma,a um ciclo de desconfiança,no qual o criador se beneficia da vitima para criar o conteúdo falso,se beneficia da sociedade e do Estado que não averigua o fato e nem o responsável pela farsa,e ainda dispõe de pessoas que propaga e garante o sucesso da sua criação.E isso causa e causou já, sérios problemas para as vitimas,como mortes,espancamentos e problemas de auto estima. Portanto,situações de ódio,mentiras e imagens falsas não podem ser propagadas em redes como verdade absoluta. A sociedade precisa ser responsabilizada com seus atos impensáveis, e o governo pode contribuir,criando redes de fiscalização virtual registrada por lei,para criminalizar e fiscalizar,tanto o compartilhamento de noticiais falsas,quanto o criador e o site que propaga pois ,o Estado sozinho não conseguirá diminuir o aumento dessas noticias que destroem nossos recursos informacionais.