Enviada em: 02/11/2017

Entre "Likes" e "Fakes"       Em 2015, circulou a notícia de que o ser humano engole cerca de 5 aranhas, durante o sono, em sua vida. Na verdade, tudo se tratava de uma pesquisa de alunos de uma universidade britânica  sobre a velocidade de disseminação de falsas notícias. Isso gera a dúvida: como se proteger dos "fakes"?       A revolução causada pela internet foi gigantesca. Nunca antes informações foram tão rapidamente veiculadas. Sua importância  é inegável. No entanto, esse avanço gerou um problema: a transmissão de informações falsas. A capacidade de se promover oferecida pela internet, associado a falta de controle sobre o que é publicado graças a quantidade de publicações gera um solo fértil para que esse falso jornalismo cresça.       Entretanto, é importante ressaltar que apesar da causa  da problemática estar nos autores, ela é potencializada devido à duas características dos usuários: preguiça de investigar a fonte e a atração natural por escândalos e sensacionalismos. A primeira faz com que os mesmo não chequem veracidade dos dados apresentados. Já a segunda faz com que busquem e compartilhem  esses "fakes" aumentando o  público atingido, utilizando o imenso potencial da rede apenas para futilidades.       Como não se pode controlar efetivamente o que é divulgado, a solução se daria através da adoção de medidas educacionais como a melhoria de práticas que estimulassem nos alunos a leitura, curiosidade e capacidade de analisar informações, senão serão estimulados  a terem "likes" e "hashtags".