Enviada em: 12/12/2017

A capacidade de se comunicar possibilitou ao homem seu pleno desenvolvimento. Desde os primórdios pré-históricos, passando pela arte rupestre, fala, símbolos, imprensa escrita, até as atuais mídias sociais, a informação constitui um bem imaterial muito poderoso.       Ocorre que, se a mensagem for deturpada (fake news), ela pode causar sérios danos à pessoa ou grupo da qual o assunto trata. Por exemplo, uma informação inverídica sobre a venda de uma empresa na Bolsa de Valores pode fazer investidores ganharem ou perderem muito dinheiro. Ou um alarme falso de uma bomba num aeroporto, que pode fazer o mesmo ser fechado por horas e horas.       Além disso, tem a questão da individualidade e da honra do ser humano, pois, muitas vezes, pessoas são expostas, ridicularizadas, e/ ou acusadas sem prova alguma do que lhes é imputado. Tem-se o caso da Escola Modelo, no Brasil, em que os proprietários foram "condenados" por todos os meios de comunicação. O motivo: supostamente abusar sexualmente de menores. O resultado: após serem massacrados moralmente por imprensa e opinião pública, descobriu-se que eram inocentes e não cometeram delito algum.       Para coibir tais abusos, é preciso responsabilizar quem cria e espalha essas fake news, através de legislação com penas mais duras aos autores, como forma de inibi-los. Também seria válida a reprodução de vídeos em redes sociais, para orientar a população a reconhecer e não repassar uma notícia falsa. Educar crianças e adolescentes sobre as consequências às vítimas, com palestras e aulas nas escolas, é outra maneira de garantir que as atuais e as próximas gerações não serão alvos de notícias falsas.