Enviada em: 03/11/2017

Fake News e a treta   Tudo é sobre a repercussão, é assim que a notícia de que um furacão idêntico ao Irma, que devastou o Caribe ia passar por Santa Catarina, gerou pânico, histeria, justificada pela devastação bilionária e letal do Irma. Além de ser perigoso e crime veicular fake news, esses conteúdos manipulam a opinião do leitor acerca de suas ações, uma vez que uma informação tem o poder de conduzir as ações de alguém.    Mediante ao espalhamento dessas informações e o perigo delas, desmenti-las se tornou algo corriqueiro as autoridades, entretanto esse desvio de foco pode atrapalhar o trabalho em curso pelo órgão responsável. Por exemplo, ao se veicular uma notícia sobre a cura do câncer existir pelo uso de cápsulas, os Órgãos de saúde perdem recursos para desmentir e passar a informação adiante, tempo esse que poderia ser investido no atendimento e no desenvolvimento de uma quimioterapia menos agressiva.      Além disso, o poder da informação falsa ao influenciar pode gerar risco na maneira que impacta as ações do leitor. Ao veicular notícias em massa, ao envolverem um produto, por exemplo, com uma determinada química para emagrecer, ao conquistar o consumidor, que sem filtro usa, pode ter a saúde comprometida, afinal cada metabolismo reage de uma maneira. Assim sendo, uma faceta das fake news é o lucro usando da inocência do leitor, não só é crime, mas uma possível arma.     Veicular informações falsas é um crime com um desenvolvimento arriscado por influenciar decisões e por gerar mais trabalho aos Órgãos responsáveis, já abarrotados de trabalho. Assim sendo, ao leitor é ideal para que verifique as fontes da informação e pesquise em outros veículos sobre esse assunto. Já em termos burocráticos, cabe uma legislação mais pesada para punir os responsáveis por esses veículos.