Enviada em: 23/01/2018

Indústria da mentira         A terceira fase da Revolução Industrial e a globalização proporcionaram grandes avanços tecnológicos, que facilitaram o acesso e o compartilhamento de informações. Entretanto, essas facilidades fomentaram a criação e a divulgação de notícias falsas. Nesse contexto, é preciso analisar os perigos das fakes news e criar mecanismos para minimizar o problema.              É indubitável que a alienação e a manipulação do público alvo é o principal perigo das notícias falsas. Isso porque existem interesses políticos e econômicos por parte da mídia, que, além de disseminar informações falsas sobre algo que lhe atrai, ainda fatura com a publicidade da notícia. A esse respeito, há o exemplo do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que foi alvo de inúmeras inverdades, as quais foram responsáveis por manipular o pensamento de muitas pessoas e por gerar uma grande rentabilidade para os seus criadores.            Concomitantemente, a falta de atenção dos internautas é outro perigo que fomenta ainda mais as fake news. A sociedade não se preocupa com a veracidade das informações, não é à toa que muitas pessoas compartilham matérias no Facebook sem ao menos verificar o conteúdo. Além disso, segundo uma pesquisa exibida pelo G1, 40% das pessoas não conseguem detectar imagens manipuladas; dessa forma, esses indivíduos, despretensiosamente, contribuem com a indústria da mentira.             Diante disso, é notório que a disseminação de notícias falsas é prejudicial para a sociedade e para o indivíduo. Por isso, é imprescindível que, nas escolas, os professores de informática ensinem os alunos a detectarem as fake news, por meio de aulas que estimulem a investigação e pesquisa de temas absurdos. Assim, aos poucos, as informações falsas não causará mais danos à sociedade.