Enviada em: 28/01/2018

Desinformação. Boatos. Mentiras. Combinação esta, perfeita para pessoas dispostas a inventar conteúdos falsos com intenção de ganhar dinheiro fácil com publicidade ou de ganhar números de seguidores nas redes sociais ou notoriedade em determinado meio. No entanto, são os próprios seres humanos os maiores responsáveis pela propagação destas notícias falsas que acabam afetando de maneira negativa a vida de pessoas comuns que estão apenas tentando viver suas vidas de maneira honesta.  O crescimento explosivo das redes sociais e a velocidade com que as informações chegam às pessoas tornaram-se convenientes para a propagação das Fake News. A desinformação e a falta do senso critico são fatores que fazem com que as pessoas tenham a sua opinião influenciada de modo negativo. Um exemplo disso é o caso da violência contra macacos que estariam transmitindo febre amarela para pessoas. Sendo que este animal é um indicador da doença na região.  Ademais, o uso manipulativo das redes sociais e dos meios de comunicação para difundir informações falsas pode servir para atingir objetivos específicos, influenciar decisões políticas e servir a interesses econômicos. Por isso, faz-se necessário a verificação da informação em fontes confiáveis antes de passa-la adiante. Outro exemplo são as Fake News de vagas de emprego que circulam no WhatsApp, criando falsas esperanças para quem está desempregado.  Portanto, é evidente que para a inibição das Fake News faz-se necessário à construção de uma sociedade mais crítica, que tenha a capacidade de discernir uma informação falsa da verdadeira e que busque fontes confiáveis de informações. Para isso, escolas e setores do governo devem investir em educação digital, seja com palestras, feiras, folhetos ou campanhas de conscientização nos meios de comunicação, explicitando os perigos que as informações falsas podem causar e as consequências jurídicas para esse ato.