Enviada em: 22/01/2018

As problemáticas acerca das notícias falsas são, até para os olhos menos atentos, uma das chagas mais dramáticas do século XXI. A Internet surgiu no contexto da Guerra Fria com objetivos militares e somente na década de 90 que alcançou a população em geral e desde então não para de crescer no cenário da Globalização, com isso traz à tona as publicações verídicas ou não. Nessa dinâmica, cabe a análise dos perigos que as ''fakes news'' trazem para o corpo social.        A febre das redes sociais facilitou a disseminação das falsas notícias. Estas não são novidades na sociedade, porém o que se iniciou com a política, hoje, ganhou uma maior dimensão. As figuras públicas são os principais alvos dessas mentiras, como a Hillary Clinton, no campo político, a família Kardashian, na moda e o Drauzio Varella, na medicina. Os boatos interferem negativamente na vida de suas vítimas, podendo torná-las alvos de violência física, psicológica e moral.       Nesse mesmo viés é necessário ter cuidado com as notícias, uma vez que as falsas estão maquiadas para parecerem verdadeiras. Existem alguns métodos que ajudam a identificar uma informação e o principal agente é a própria população em conjunto com o bom senso. Calúnia, difamação e injúria são danos morais causados pelo compartilhamento de boatos, tanto na internet como fora dela, são crimes.        Os perigos das ''fakes news'' na era da informação são muitos e podem gerar consequências irreparáveis na vida das vítimas. Portanto, é necessário que haja a conscientização da população por meio de palestras nos bairros e nas escolas, a fim de alertar os riscos tanto na vida do alvo como na própria. Além disso é necessário que haja a disseminação dos métodos para se identificar um boato, que são: investigar a fonte, desconfiar dos títulos chamativos e das notícias que ocultam dados importantes como local e data, pesquisar mais a respeito e ficar atento a data da publicação. Outras medidas são necessárias mas o primeiro passo é o mais importante, de acordo com Oscar Wilde.