Enviada em: 29/01/2018

“ As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que a mentira". Essa frase de Nietzsche, nos faz uma reflexão à respeito das situações que parecem verdade, no entanto são mentiras. Após a idade média, a Itália foi palco do Renascimento cultural e científico; a busca por conhecimento após informações serem restritas apenas ao clero e a nobreza, fomentou mais ainda a sede de conhecimento.   Atualmente, vivemos em uma era em que o mundo está à distância de um clique, onde veículos de comunicação exercem seu principal poder: Influenciar pessoas e formar opiniões.Todos nós já nos deparamos com mensagens do seguinte tipo: ‘Governo vai reduzir o salário mínimo’, ‘Homem mata crianças depois de estuprá-la’, todos os dias somos bombardeados por notícias desse tipo. Entretanto, não temos o hábito de pesquisar a veracidade de tudo aquilo que nos deparamos na rede. Nos últimos anos, o termo 'fake news' vem se tornando bem popular entre os internautas.  Essas notícias falsas que são propagadas por veículos de comunicação, principalmente quando o assunto é política, onde um candidato dissemina boatos ou notícias sem qualquer veracidade afim de prejudicar o seu adversário. As mesmas podem causar diversos danos, inclusive influenciar uma eleição. Na era da pós verdade, ter uma opinião ou acreditar em determinada situação é mais importante do que isso realmente ser um fato fazendo assim, com que as pessoas sejam influenciadas e compartilhem assuntos sem antes comprovar se a mesma é de fato, verdade.   Alguns países já vem fazendo um trabalho de fiscalização rígida na rede afim de identificar sites e blogs propagadores de notícias falsas e seus responsáveis. Sendo assim, a educação e o governo devem se unir afim de promover um maior diálogo sobre isso. O ministério da educação deve conscientizar e orientar seu público alvo sobre a educação digital, ensinar a pesquisar veracidade em determinados assuntos, serem formadores de opinião e não se deixarem ser influenciados por mentiras.