Enviada em: 19/10/2018

Com o "American Way of Life", pós Primeira Guerra Mundial, os EUA conseguiu difundir, com a ajuda dos filmes de Hollywood, seus estilo de vida consumista para todo o mundo na década de 20. Nesse contexto, com o avanço do capitalismo, a sociedade atual sobrepõem-se o "Ter" em relação ao "Ser", acreditando que para encontrar a felicidade é necessário viver uma vida de luxo.   Em primeira instância, vale salientar que existe, nos dias atuais, encontro de jovens que gostam de ostentar e usar roupas e joias de valores altíssimo, disputando quem tem os pertences mais caros e com as melhores marcas. Destarte, tal cultura consumista não se prende apenas à classe alta, pois, é notório pessoas com grandes dívidas e que não deixam seu Smartphone ou suas vestimentas de alto custo para conter com tais impasses.   Entretanto, segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, o mundo hodierno vive uma liquidez social, visto que, o homem extrapola no consumo e nos prazeres imediatos, relevando o seu futuro e a simplicidade da vida. Dessa forma, ver-se que o aumento de doenças psicológicas é uma consequência cultura de luxo, já que, o afeto, a concretude e a empatia com o próximo e com a natureza diminui drasticamente.    Fica evidente, portanto, que no mundo atual, os bens materiais que uma pessoa possui podem "falar" mais do que o seu caráter e a sua personalidade. Contudo, é de grande importância que as famílias, junto com as escolas, ao educar as crianças, incentive-as a ler obras filosóficas, como a de Aristóteles e Platão, sendo que, o tema "felicidade" é colocado e prática e retrata que não é necessário ter um bem para viver uma vida feliz, pois, já retratava Platão em uma de seus livros: "O importante não é viver, mas viver bem". Assim, com a educação de qualidade e o conhecimento profundo sobre a felicidade, as crianças atuais irão construir uma geração que vise menos o luxo e mais a humanidade.