Enviada em: 18/10/2017

É indubitável que a ostentação, exibição de luxo, é constante alvo de opressões, incoerências e configurações inferiorizantes no Brasil. Desde a época do Egito Antigo, quando os faraós viviam de maneira luxuosa e, por conseguinte, a ambição em consumir artigos de grandeza era contínua, o impasse desde então persiste hodiernamente. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas egípcias dificultam essa questão de ser resolvida.   Considerando-se a vasta miscigenação de raças, insipiência histórica ideológica e localidades originárias na constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade em relação à ostentação, uma vez que esse ato de ganância desenvolve ainda mais a desigualdade perante a sociedade tupiniquim.   Destarte, é notório a dessemelhança no que se refere ao poder de luxuosidade no corpo social, pois uns tem mais que os outros e essa questão gera discórdia, preconceito e principalmente petulância. A Biologia nos mostra com Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Nesse âmbito, é possível afirmar que esse modo de ambição já está adaptado no segmento social, visto que exibicionismo provém de relações históricas e que só ocorrerá mudanças, quando a desigualdade extinguir-se.  Convém, logo, ao Ministério da Educação promover palestras, financiadas com uma parcela dos impostos públicos, nas instituições de ensino, orientadas por psicólogos e professores de Sociologia sobre a questão da ostentação no Brasil e de como lidar com a luxuria desigual no âmbito social brasileiro para que assim as pessoas saibam como lidar com esse tipo de desigualdade. Ademais, o Ministério da Cultura entremeado com cantores de funk deve realizar propagandas nas emissoras de televisão,  de forma gratuita, com o intuito de esclarecer ao público de que o objetivo desse gênero musical não é propagar a ostentação e sim o entretenimento musical, já que este é considerado um ritmo cultural brasileiro.