Enviada em: 29/01/2018

De acordo com o filósofo Thomas Hobbes, o homem se torna lobo do próprio homem. Dessa maneira, é perceptível o consumismo desenfreado pelos brasileiros na contemporaneidade. Todavia, essa prática se tornou, não soluciona a desigualdade social no país, apenas ameniza uma problemática que há tempos transforma a sociedade em agente e vítima de seus próprios problemas.   Assim sendo, em meados de 2014, surgiu o famoso " rolezinho" de adolescentes da periferias em shoppings. Esse acontecimento, foi bastante repreendido pela polícia, que teve como força motriz o preconceito. Dessa forma, fica evidente o abismo socio-espacial entre ricos e os marginalizados. Sendo assim, comprar roupas caras e jóias e exibi-las em redes sociais é uma forma de afirmar à própria identidade em um ambiente excludente.     Além disso, a população com mais poder aquisitivo, também se exibe em redes virtuais. Contudo, o cotidiano delas é diferente, pois possuem planos de saúde,acesso em escolas particulares e boas moradias. Já, os mais pobres possuem uma renda baixa e acesso a péssimos serviços públicos.      Torna-se evidente, portanto, que ter para ser, não modifica a realidade social. Desse modo, a sociedade precisa se conscientizar politicamente para cobrar por melhorias aos respectivos governantes. Urge, também, à longo prazo que o Ministério da educação, aliado aos professores inclua no currículo escolar em escolas públicas e privadas o estudo da cidadania e política. Ademais, grupos de pessoas em comunidades virtuais devem criar páginas de debates sobre o dia-dia e políticas públicas. Dessa maneira, rompendo o pensamento de Hobbes, homem coopera com o próprio homem.