Enviada em: 02/05/2018

Victor Lebow disse: A nossa enorme economia produtiva exige que façamos do consumo nossa forma de vida, que tornemos a compra e uso de bens em rituais, que procuremos a nossa satisfação espiritual, a satisfação de nosso ego, no consumo. Precisamos que as coisas sejam consumidas, destruídas, substituídas e descartadas a um ritmo cada vez maior. Mas, e onde fica a natureza, a saúde mental e física no meio de tudo isso?   Atualmente, para continuarem sempre vendendo os empresários diversificam a funcionalidade de seus produtos e programam sua obsolescência para que os consumidores voltem a comprar o mais rápido possível e aumentarem seus lucros, todavia, o planeta e a saúde humana não estão mais suportando tal ato. Lixões tecnológicos contaminam o solo, a água, o ar devido a liberação de gases tóxicos a saúde, CO2 e CFCs. A natureza sofre desde o processo da retirada da matéria prima, já que pode haver desequilíbrio das condições ideais para que haja vida na terra, a exemplo a camada de ozônio que incide raios solares mais forte sobre nós, chuva ácida, derretimento das geleiras e consequentemente aumento do nível do mar.    Outro problema que está cada mais evidente é a saúde mental ruim. Depressão é o mal do século XXI. Como trata Zygmunt Bauman a modernidade está líquida, descartam- se pessoas como fazem com os objetos obsoletos, não há mais manutenção nas relações humanas para que seja duradoura, nos primeiros probleminhas livram se do que desagrada, a relação agora é "coisificada".    Em suma, lixos não podem continuar a ser produzidos nessa escala, é necessário que o governo juntamente ao Ministério do Meio Ambiente controle a emissão de gases produzidos, que as escolas promovam palestras aos seus alunos para que não sejam tão dependentes da tecnologia e os incentivem a ser consumidores críticos.