Enviada em: 17/10/2018

Desde o sistema feudal, o comércio vem investindo fortemente na relação consumo-indivíduo, a fim de manter e expandi-lá com o passar dos séculos. Como garantia, criou-se, durante o início do século XX, a obsolescência programada, que fortalece o vínculo entre o mercado e o consumidor. Entretanto, essa prática gera impactos negativos ao meio ambiente, como também à própria sociedade.        Atualmente, o capitalismo nos mostra, de forma clara, a importância em que o mercado consumidor possui dentro da economia estatal: a do comércio fluido. Porém, quando essa relação é forçada propositalmente, com a redução da vida útil dos produtos e com uma produção descontrolada, acaba-se gerando, ao meio ambiente, impactos irreversíveis, como o agravamento da poluição atmosférica e um intenso desmatamento por conta do uso de matérias primas não renováveis, principalmente.       Por um outro lado, a classe trabalhadora gasta bem mais dinheiro e tempo para repôr os produtos "ultrapassados", levando à um desgaste maior da vida social e consequentemente da saúde.       Como disse Victor Hugo, "Utopia hoje, carne e osso amanhã". Logo, tomando como norte esse pensamento, o Governo Federal deve tabular leis que estabeleçam limites para as emissões de produtos poluentes no ambiente por meio de uma maior fiscalização, enquanto as escolas, por sua vez, precisam programar palestras com psicólogos para ensinar aos alunos a necessidade de evitar a dependência tecnológica, formando consumidores mais críticos e garantindo uma globalização mais saudável.