Enviada em: 20/08/2018

A crise de 1929 trouxe uma nova metodologia mercadológica: a obsolescência programada. Esta forma de produção consiste em fabricar bens de consumo que durem pouco para haver uma nova compra. Essa estratégia trouxe capital para as empresas, porém apresenta perigos para o meio ambiente e à sociedade.     É indubitável que a obsolescência programada prejudica o meio ambiente. Pesquisas afirmam que em países que há maior consumo, como China e EUA, há também um maior uso de recursos naturais e emissão de CO2. Por isso, quanto mais rápido o produto fica obsoleto, mais consumimos e consequentemente consumimos.    Além disso, essa estratégia de mercado teve um grande impacto nas relações sociais. Assim como nossa relação com o produto se tornou efêmera por causa da obsolescência programada, a relação entre indivíduos também se tornou. Pode se dizer que houve um reflexo na sociedade ao vermos que relacionamentos entre pessoas não são mais duradouras. Essa ideia era também muito defendida pelo filósofo Zygmunt Bauman. Por esta razão, o uso desta técnica também atingiu o âmbito social.     É evidente, portanto, que a obsolescência programada se tornou um perigo para o meio ambiente e para as relações sociais. Deve-se, então, o Ministério da Educação em conjunto com os profissionais da psicologia, ministrar aulas e palestras nas escolas sobre como lidar e reverter o relacionamento contemporâneo pautado nessa efemeridade causada por essa estratégia de mercado, afim de causar maior valorização ao próximo. Ademais, deve às empresas adotar políticas de produção sustentável, como a responsabilidade na reciclagem dos produtos que se tornaram obsoletos, uso de material ecológico e comprometimento no reflorestamento. Dessa forma, a população mundial ira reduzir os riscos da obsolescência programada.