A fala do físico alemão Albert Einstein, que relata a respeito da soberania da tecnologia exercida sobre a humanidade, nos permite refletir sobre os perigos advindos da obsolescência programada. Dessa maneira, convém realizar uma análise crítica dessa problemática, a qual impacta negativamente o nosso país. É notório que a prática de reduzir a vida útil dos produtos tornou-se um mecanismo determinante para manter a economia aquecida, entretanto, esse modelo de produção culmina em um consumo desenfreado dos recursos naturais. Dessa forma, segundo o jornal O Globo, diversas espécies de animais correm risco de extinção por efeito dessa exploração excessiva das riquezas naturais. Sendo assim, é inaceitável a ambição dos empresários continuar a oferecer riscos tanto a fauna, quanto a flora. Nesse sentido, o ideal do cientista alemão, Einstein, sobre a humanidade é composto, principalmente, da importância das relações humanas na sociedade. No entanto, estes valores estão sendo negligenciados pelas pessoas, as quais demasiadamente vem priorizando a aquisição compulsória de novos produtos, pouco duráveis, ao invés deles. Em vista disso, é de fundamental importância uma mobilização social contra o consumo excessivo de mercadorias. Portanto, para a resolução desse impasse, o governo deve, por meio de parcerias com sociólogos e geógrafos, investir na realização de palestras no intuito de mudar os hábitos consumistas da população ao informá-los dos efeitos negativos dessa prática no âmbito social, bem como ao meio ambiente. Espera-se, com isso, minimizar as consequências da obsolescência programada no Brasil.