Enviada em: 11/10/2018

Com a crise de 1929, os fabricantes precisaram criar uma estrategia para estimular o consumo e com isso surgiu a obsolescência programada que é quando um produto se torna inutilizável ou obsoleto em um período de tempo relativamente curto de forma proposital objetivando o lucro. Essa ação amplia o descarte irregular de toneladas de lixos eletrônicos e tóxicos. Além disso, aumenta a degradação da natureza, pois precisaram sempre de mais matéria prima para fabricar os produtos.       Na sociedade de consumo, o capitalismo não quer a produção de bens duráveis e reutilizáveis, pois não existiria lucro para as empresas, por isso criam-se cada vez mais produtos com prazo de validade, de forma implícita, uma vez que os consumidores não sabem da existência dessa validez comprando de forma aliena e sem questionamentos. O grande problema da obsolescência planejada é o descarte irregular do lixo eletrônico, que afetam a qualidade da água, do solo e dos lençóis  freáticos.       Ademais, quanto maior a demanda por determinado produto maior será a degradação da natureza para poderem fabrica-los. Segundo a Global Footprint Network, todos os recursos renováveis que o planeta pode oferecer durante o ano já foram usados na metade de 2018, mostrando como o consumo exagerado, sendo de produtos eletrônicos ou não, pode causar um dano irreversível no planeta.         Diante desse cenário, é importante que o Governo Federal em conjunto com os meios de comunicação, efetuem propagandas que expliquem o que é e como atual tal problema, para que assim a população perceba as consequências e consumam com mais sabedoria e sem mais alienação.