Enviada em: 18/07/2019

Eles querem muito mais     Durante o crack de 29, a população norte-americana majoritariamente vivia momentos de tensão, os modelos econômicos fordista e taylorista passaram a prejudicar a economia do país, a cada dia os produtos eram estocados e os índices de desemprego tornavam-se exorbitantes. Com a chegada do termo “obsolescência programada” declarada por Bernard London, em que pretendia uma inovação para os produtos, como sendo elas, as taxas de durabilidade, onde o proletariado teria um alto consumo de itens, deixando assim, o país economicamente forte. Dessa forma, os bens de compra passaram a ter duração de vida e circunstancialmente, a ter uma sociedade desenfreada.      Na contemporaneidade, as empresas de bens de custo destinam o barateamento de seus produtos, tendo em vista o objetivo aparente de vida para o aparelho, ao produzirem eletrônicos que sejam mais simples, modernos e compatíveis, estes adentram no mercado consumidor com categorias de produção, sendo elas, duráveis, semiduráveis e não duráveis. Analogamente, a sociedade é remetida à compra destes produtos que esgotam-se prematuramente, mostrando uma maior necessidade de aquisição e que as empresas fabricantes ao dominarem o jogo de marketing inserirem propagandas inovadoras, trazendo assim, um alto rendimento lucrativo para a instituição. Demonstrando como a sociedade está alienada pelo consumo de objetos que serão descartados com mais frequência, gerando o lixo tecnológico.     Nas décadas de 70 e 80, as vestimentas eram fabricadas para durarem por gerações de famílias, o que economicamente não gerava lucro para os fabricantes, contudo posteriormente, em uma visão atual e com a admissão do toyotismo -modelo econômico de produção- no meio comercial, os produtos têxteis são feitos sob medida para que a população opte pela comprar de novos, mostrando como o indivíduo consumidor está inserido no mundo capitalista. De forma egoísta, os contínuos lançamentos de produtos causam ao comprador uma obsessão pela obtenção de novos bens, evidenciado como sendo uma “felicidade momentânea”, designada por vícios e com um prazo esgotado.     Em virtude do que foi mencionado, é importante relembrar a constante influência das empresas de bens de consumo assim , como a atual sociedade que tencionam uma carência em ideologias ambientais bem como as humanitárias ao pensarem de forma bruta. Contudo, é dever das organizações escolares exporem meios de  conscientização para a compra de produtos duráveis -já que estes serão sempre reutilizáveis-.