Enviada em: 03/08/2019

Produzir, consumir, descartar. Atualmente, esse emblema é mantido pelo sistema capitalista e consequentemente pelas empresas que lançam um produto novo e logo depois outro surge no mercado e todos anteriores se tornam antiquados. Infelizmente esse modo de produção agride o meio ambiente, sendo assim, deve haver ações que alterem esse comportamento social e econômico, no entanto, isso não se concretiza.  A priori, as indústrias desenvolvem produtos- desde sacolas plásticas à eletroeletrônicos- com o intuito de que se torne infuncional em uma curta vida útil. Esse fato em conjunto com a maneira inadequada de descarte do lixo eletrônico de acordo com a Organização das Nações Unidas(ONU), representa um "crescente risco" ao meio ambiente e à saúde humana. Essas ações contribuem para a poluição da atmosfera, degradação da fauna e flora, e a longo prazo provocam o derretimento das calotas polares.  Em segundo plano, as indústrias agem em conjunto com a mídia divulgando a imagem de que a adquirição exacerbada traz a felicidade, o que atrai as pessoas . Assim sendo, de acordo com O Globo os índices de oneomania estão crescendo. Diante dessa conjuntura, deve haver ações para que os indivíduos atingidos consigam identificar esse comportamento recorrendo à um profissional, além de cuidados por parte do Estado para que não se torne um mal de saúde pública, no entanto, isso não se consolida.  Destarte, urge que o Ministério do Meio Ambiente em conjunto com o Estado desenvolvam uma Lei que façam com que as empresas produzam produtos com uma vida útil maior- deve haver uma fiscalização da produção de dispositivos para que isso seja concretizado- com o intuito de que a obsolescência programada deixe de se perpetuar. Outrossim, é necessário que o Ministério da Educação juntamente de psicólogos- especializados na doença oneomania- realizem palestras nas escolas falando sobre a importância de reciclar, reutilizar e de consumir com consciência para que essa realidade seja alterada.