Enviada em: 31/07/2019

Obsolescência programada, também conhecida como obsolescência planejada, é quando um produto lançado no mercado se torna não-funcional em um período relativamente curto de forma proposital, forçando assim o consumidor á adquirir a nova geração do mesmo. Entretanto, esse processo traz sérios danos ao meio ambiente, visto que quanto mais consumo, mais lixo é gerado. Evidencia-se então, a necessidade de promover um consenso entre os especialistas e o mercado consumidor, a fim de diminuir estas práticas.       Durante a profunda crise marcada pela Grande Depressão (1929) observou-se que havia muitos produtos industrializados em estoque e um mercado consumidor impotente, gerando assim a diminuição do lucro das empresas, aumentando o desemprego e, consequentemente, reduzindo o consumo. Com isso, foi constatado que produtos duráveis não favoreciam a economia e a técnica de produzir já estabelecendo o término de vida útil foi estabelecida.       Porém, diante disso ocorreu o aumento de lixo global, sendo em sua maioria eletrônicos. Anualmente, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, são produzidos 41 milhões de toneladas de lixo eletrônico. Seu descarte indevido favorece a contaminação dos solos, ar e água, metais como chumbo, cobre e níquel fazem parte de suas composições, esses que em contato com o ser humano podem causar problemas respiratórios e, até mesmo, câncer.       Portanto, é necessário estabelecer medidas que lidem com a obsolescência programada por parte dos fabricantes, além do aperfeiçoamento das leis de fiscalizações ambientais, visto que o processo traz sérios danos ao mesmo. E, também, a criação de campanhas de combate ao consumo desenfreado e programas de reciclagem mais eficientes que conscientizem a população e, consequentemente, os torne consumidores mais críticos.