Enviada em: 22/08/2019

No ano de 1950, o designer industrial, Brooks Stevens, disse que um produto que não se desgastava era uma tragédia para os negócios. Nesse sentido, as empresas - que priorizam os lucros - aliadas à falta de conhecimento da população, na qual desconhece a forma correta do descarte de resíduos corroboraram para o excesso de lixo industrial no planeta.    Mormente, é importante ressaltar que embora tenham normas de proteção ambiental referente ao despejo de resíduos, observa-se que as pessoas estão alienadas às orientações dos procedimentos corretos, pois os terrenos baldios em grandes cidades estão cheios de lixos que não foram colocados em local apropriado. Os consumidores podem não compreender, mas tal medida traz danos à saúde, pois os objetos eletrônicos atirados na natureza têm mercúrio, chumbo, cádmio e outros elementos tóxicos que afetam o meio ambiente.     Cabe ressaltar, em segundo plano, que muitos desses produtos são jogados por falta de peças de reposição. Este artifício é usada pela indústria, de forma proposital, pois com ausência de itens para conserto dos objetos as pessoas sentem-se obrigadas a comprarem outra mercadoria. Além disso, não é apenas na parte física que é determinada a obsolescência programada dos produtos, mas nos software também, que muitas vezes exigem certas atualizações, nas quais dispositivos com mais tempo já não faz, e dessa forma as empresas lucram mais.       Diante do cenário, cabe à União, por meio do Ministério do Meio Ambiente, criar iniciativas para que sejam reduzidos os descartes desse lixo, com leis que exijam das indústrias um número mínimo de tempo para lançamento de determinada atualização de produto. Posteriormente, usaria o recurso das multas aplicadas às empresas que descumprissem essas normas para conscientizar os cidadãos sobre a maneira correta de descarte. Pois, se tal medida não for tomada, isso não será uma tragédia para os negócios, mas para a população mundial.