Enviada em: 10/10/2017

Desde a Revolução Industrial a partir do século XVIII, as fábricas já buscavam alternativa para aumentar a produtividade. No século XXI, essa incessante busca da indústria mantém-se constante, utilizando, hoje, novas técnicas, como a obsolescência programada, a qual ocasiona impactos tanto na forma de consumo dos indivíduos pós-modernos, quanto ao meio ambiente.     A princípio, o consumismo compulsivo dos cidadãos é uma consequência direta da obsolescência programada. Isso se deve, em grande medida, não somente pela redução da vida útil dos produtor, mas também pelo crescente mercado da publicidade, a qual, através da eficaz linguagem conativa, induzem os indivíduos a comprarem novos produtos antes mesmo da depreciação dos antigos. Afinal, "a propaganda é a alma do negócio", segundo o famoso ditado popular. Dessa maneira, essa "cultura" de consumo atinge, principalmente, os jovens, tornando-os fortemente propensos ao mau hábito do consumo exagerado.        Além disso e, de certo modo, devido a isso, a poluição ambiental é outro preocupante perigo da obsolescência programada. Por conta do imenso e contínuo descarte de produtos "ultrapassados"  ou com defeito, há uma enorme produção de lixo nas cidades, sobretudo o lixo eletrônico, o qual, sem o tratamento adequado, pode gerar graves problemas ambientais, como a chuva ácida e a contaminação do solo por metais pesados. Tais problemas prejudicarão não só o ecossistema - o que compromete as gerações futuras -, mas também a saúde humana.        O consumismo exacerbado e a poluição são, portanto, os principais perigos advindos da obsolescência programada. Logo, o Ministério da Educação, com apoio de educadores financeiros, devem elaborar cartilhas de consumo consciente que instruam os jovens e seus familiares ao consumo moderado e a evitar o descarte de produtos com bom funcionamento por outros da moda. Somado a isso, o Ministério do meio ambiente, em parceria com o CONAR, deve, nas propagandas de produtos eletrônicos, acrescentar comunicados sobre o descarte adequado destes. Ademais, as associações de moradores das cidades devem propor coletas seletivas nos bairros, visando assim, a preservação do meio ambiente e da saúde da população.