Com a Revolução Industrial o processo de produção em massa se tornou realidade e com ele a capacidade de atingir um grande mercado consumidor. Entretanto, a durabilidade desses produtos apresentava um entrave para a industria, que necessita de um mercado aquecido para sobreviver. Os produtos, diante disso, começaram a apresentar obsolescência programa, gerando a continua necessidade da compra de novos produtos, aquecendo o mercado, mas gerando consumismo, uso indiscriminado de recursos naturais e grande volume de lixo. O mercado se apoia nas mídias para disseminar o consumo de seus produtos, criando uma cultura do consumo na qual ter o produto mais novo é sinal de "status" e de qualidade de vida. Por conseguinte, a sociedade torna-se refém da industria, que dita o que e quando comprar, embutindo uma necessidade muitas vezes desnecessária para tal. Essa ilusão gera problemas sociais, como a entrada de certas pessoas no mundo do crime, que para se inserirem nos moldes da sociedade do consumo partem para o mundo dos crimes gerando anomia social. Os problemas não se restringem apenas ao âmbito social, como o ambiental também. Isso decorre porque a obsolência programada além de gerar um consumismo exacerbado, também exige uma grande demanda de matérias primas, gerando exploração em massa na natureza, causando inúmeros impactos ambientais, como desflorestamento, poluição de rios e lado pela mineração, extinção de animais pela destruição de habitats naturais, entre outros. Outro grande problema, é causado pelo grande número de produtos que viram lixo pela defasagem, sendo descartados, muitas vezes, de maneira imprópria, gerando poluição de lenções freáticos, contaminação de pessoas e animais, além de inundações quando é observado no contexto urbano. Urge, portanto, que instituições públicas e privadas, juntos com os cidadão cooperem para enfraquecer esse problema. Cabe, assim, à industria amenizar a obsolescência programados do produtos, adotando uma postura mais sustentável, fazendo uso de investimento em pesquisas que busquem aumentar a vida útil dos produtos além de reduzir o volume de recursos naturais usados. Ainda, ao Ministério Público, fazer uso grande de propagandas na televisão e nas redes sociais para disseminar o uso e descarte consciente de produtos e enfraquecer o consumismo exacerbado vigente, concomitante a investimentos na construção de aterros sanitários e numa coleta de lixo eficiente que busque a reciclagem. Isso só será possível se a população ajudar no processo, com o descarte correto do lixo e se abdicando do consumismo hiperbólico. À visto disso, os problemas causados pela obsolescência programadas poderão avistar um fim.