Enviada em: 18/10/2017

Ao analisar os perigos da obsolência programada, vê-se que eles causam problemas recorrentes no mundo.Desde o surgimento do Toyotismo, foi verificado que os produtos deveriam ser fabricados com um certo tempo de duração, para que o mercado alcançasse uma constância de vendas.Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, a poluição ambiental exacerbada e a alienação do homem quanto a essa prática capitalista.      Nesse sentido, ressalva-se o ideário marxiano, "a economia determina a sociedade".Observa-se isso com a produção exagerada que marca o mundo contemporâneo, a medida em que as ofertas e as inovações surgem, o consumismo aumenta, elevando consigo os descartes errôneos os quais degradam o meio ambiente.Contudo, graças ao neoliberalismo a menor preocupação do homem é com o meio, este que detém as fontes primárias para a produção de tudo, desde o acessório ao produto principal, o qual é programado para se auto danificar.    Outrossim, o sociólogo Zygmunt Bauman afirma que a população mundial está vivendo um período de fluidez, "modernidade líquida".Esse fenômeno confirma que a sociedade por ser bombardeada de informações a todo instante, tem dificuldade em compreender e refletir os assuntos, o que a leva ao conhecimento prévio.Mediante o elencado, constata-se que as pessoas não notam a gravidade do problema que é a obsolência programada, a qual polui o mundo e eleva exageradamente o consumo.    Destarte, medidas são necessárias para solucionar o impasse.O Poder Legislativo de países com alto índice de produção deve atentar para a criação de leis que aumentem a garantia das mercadorias, obrigando a indústria a melhorar a durabilidade dos produtos.Esse também deve dar origem a leis que obriguem os produtores a terem pontos de coleta para o descarte dos produtos não orgânicos, aliviando assim o meio.Além disso, cabe ao MEC de cada país a criação de programas educativos que levem os alunos à reflexão dos efeitos da obsolência programada.