Enviada em: 27/10/2017

Na década de 30 após uma desastrosa crise econômica norte americana, programar a vida útil dos bens eletrônicos se tornou uma necessidade. Aliado a isso, através da forte influência midiática, cada vez mais, se instaurou no Brasil a necessidade do consumo desenfreado. A partir daí observa-se problemas como a obsolescência psicológica e também o acúmulo excessivo de lixo eletrônico sem devida destinação.       Motivadas pela crise de 29 as empresas que possuíam estoques estavam beirando a falência e viram na obsolescência programada um meio de melhorar sua economia. Assim, diminuíram o tempo de vida de seus produtos e aliariam a isso uma forte apelação publicitária, a fim de tornar o consumo cada vez mais consolidado. Dessa forma, desenvolveu-se também uma obsolescência psicológica a qual, cada vez mais, passou-se a almejar novas tecnologias, antes mesmo que o produto antigo tenha chegado no seu prazo de validade.       Ademais, outro problema desencadeado por esta prática é o destino dos materiais em desuso. Com a recorrente substituição de bens em pouco tempo e a falta de informação  sobre o devido descarte, lixos altamente contamináveis ficam expostos ao meio ambiente, ameaçando não só a saúde pública como também espécies. Contudo, as empresas se empenham em colocar seus produtos em circulação, porém pouco se importam com o destino que estes tomarão.   Torna-se evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para amenizar a problemática. O Estado deve por meio de leis efetivas, exigir que os fabricantes se responsabilizem pelo destino de todo o lixo gerado por seus consumidores, oferecendo pontos de coletas e  informações sobre como proceder com o material poluente.  As escolas, como formadoras de personalidades, deve promover debates a cerca da real necessidade  do consumo desenfreado, desestimulando o acúmulo de lixo eletrônico. Assim poder-se-á diminuir impactos ambientais e preservar o planeta, que também é findável, porém sem a possibilidade de compra de um novo.