Enviada em: 20/03/2018

Desemprego estrutural e graves crises sociais e econômicas. Essas são as principais características da estagnação de 1929, alavancada pela superprodução e pela estocagem devido à durabilidade dos produtos. Como resultado, a troca do sistema Fordista pelo Toyotista, diminuiu a vida útil dos produtos e difundiu a obsolescência programada. Dessa forma, desprezando os perigos sociais, ambientais, tal processo visa apenas o crescimento econômico e a geração de empregos.     Primeiramente, é necessário reconhecer como a obsolescência programada influencia no processo de degradação social. Como exemplo, um dos primeiros produtos a sofrer com a diminuição de qualidade foi a lâmpada incandescente, tolerando a pressão do Cartel que visava uma durabilidade de apenas 1000 horas. Tal processo levou à discussão sobre questões éticas, como entregar um produto pouco durável por engenheiros e fabricantes, resultando na omissão da moral e da ética pela renovação capitalista.    Paralelo a isso, a economia do descartável alavancou os problemas ambientais, seguindo ritmos desiguais de consumo e de renovação natural. Tal fato comprova-se pela quantidade de lixo produzido e descarregado nos países de terceiro mundo e a crescente utilização dos recursos naturais, deixando de lado, o ciclo de renovação ambiental.   Fica claro, portanto, que a mudança de foco do processo de obsolescência programada resulta em múltiplos problemas sociais e ambientais. Desta forma, torna-se necessário a ação da mídia para a divulgação da destinação indevida do lixo, a fim de conscientizar a população sobre tal problema. Ademais, o Ministério da Educação pode incentivar e investir em escolas técnicas e em projetos científicos que visem pesquisas para repensar sobre o modelo de produção atual. Procedendo assim, um sistema permanente de bem estar social, ambiental e econômico existirá.