Enviada em: 25/06/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a declaração universal dos direitos humanos garante a todos os indivíduos o direito à educação. Conquanto, quando se observa os desafios da educação à distância, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que essa declaração é contatada na teoria e não desejavelmente na prática, e a problemática se sobressai na sociedade, seja pelas autoridades, seja pela população.      A princípio, é indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo Aristóteles , a política deve ser usada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, o governo não investe no ensino a distância, não há sequer uma instituição governamental EAD, logo, essa harmonia é rompida, haja vista que de acordo com o site ''Ndmais'', apenas cerca de 2% da população brasileira está cursando o ensino a distância.        Outrossim, destaca-se o povo como impulsionador do impasse. Consoante o poeta Cazuza, ''eu vejo o futuro repetir o passado''. Diante de tal contexto, o preconceito sempre existiu, na contemporaneidade o EAD acaba sofrendo um prejulgamento, as pessoas acham que por conta das aulas serem online e não ter como tirar dúvidas momentaneamente, o aprendizado pode ser de baixo nível, entretanto, a maioria não sabe que têm provas e aulas presenciais para testar conhecimentos e esclarecer incertezas dos alunos.           Torna-se evidente, portanto, que o aprendizado a distância  apresenta entraves que necessitam ser revertidos. Destarte, o Ministério da Fazenda deve disponibilizar verbas e em parceria com o MEC investirem no EAD, por meio da criação de uma instituição de ensino a distância que dê oportunidades gratuitas, com o intuito de que mais pessoas tenham acesso. Ademais, é mister que o MEC conscientize a população, por intermédio de palestras ministradas por psicólogos e professores EAD nas escolas que debatam sobre o aprendizado online, com a intenção de desmitificar esses julgamentos errôneos sobre a educação à distância.