Segundo o pensamento de Claude Lévi Strauss, a interpretação adequada do coletivo ocorre por meio do entendimento das bases que estruturaram a sociedade, como os eventos históricos e as relações sociais. Esse panorama auxilia na análise da questão da educação à distância no Brasil e suas perspectivas e desafios enfrentados haja vista que a educação presencial é mais cara e menos flexível e foi visto na educação na forma "online" um possível acesso ao conhecimento. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro. Em primeiro plano, observa-se a falta de equilíbrio entre qualidade e barateamento no ensino como impulsionador da problemática. Segundo a associação brasileira de educação à distância, 7 milhões de estudantes estavam matriculados nessa modalidade à distância em 2017, refletindo o quanto esse tipo de ensino cresceu e está em alta. Por isso, é preciso melhorar a capacitação oferecida, além de manter o preço baixo, que é um dos motivos para escolha dessa modalidade. Em segundo plano, é necessário destacar a desvalorização da crescente categoria Nesse aspecto, é necessário reconhecer que essa variedade de ensino é imprescindível, haja vista que possibilita que pessoas que tem uma vida muito atarefada e corrida, a flexibilização desejada e permitida e encontrada nessa modalidade. Por isso, o aperfeiçoamento dessa forma de educação se faz essencial para democratizar a educação para determinada parte dos estudantes. Portanto, medidas são indispensáveis para atenuar a situação. É urgente que o ministério da educação, órgão responsável por assuntos relacionados a educação no país, refaça a distribuição de verbas, para investir na educação à distância por meio do oferecimento de mais aulas práticas e contato com o professor para ter uma melhor capacitação de futuros profissionais. Para mais, a mídia televisiva promover campanhas para alertar sobre os benefícios dessa variedade de educação. Assim, o Brasil terá mais profissionais qualificados em um futuro próximo.