Enviada em: 21/07/2019

A questão da educação à distância no Brasil teve início nos anos 40, quando o SENAC oferecia cursos através da Universidade do ar, que levava conhecimento a locais distantes por meio de programas de rádio. Uma pesquisa feita pela ABED(Associação Brasileira de Educação à distância) apontou que, em 2017, 7 milhões de brasileiros estavam matriculados em algum dos mais de 200 cursos oferecidos por essa modalidade de ensino. Tal dado deixa visível o grande avanço desse método.      Por conseguinte, o tema em debate vem possibilitando o sonho do ensino superior àqueles que tinham dificuldade de ingressar por motivos financeiros ou até mesmo pela falta de horários para aqueles que trabalham e não conseguem conciliar com um curso presencial. Ademais, os moradores das regiões menos favorecidas no âmbito educacional, como o Estado do Amazonas, têm a chance de, também, terem acesso aos cursos de graduação.      Contudo, mesmo diante de tantas vantagens do ensino à distância, ainda existem vários desafios a serem minimizados. Dentre os entraves mais frequentes pode-se citar a desorganização, a falta de concentração e a pouca ou, por vezes, nenhuma autonomia dos estudantes. Tais dificuldades refletem diretamente no aproveitamento dos usuários dessa modalidade, tendo em vista que o aluno precisa desenvolver seus próprios mecanismos de aprendizagem.      Em virtude dos fatos mencionados, o Ministério da Educação em parceria com as escolas, devem adicionar à grade curricular dos alunos uma disciplina de educação à distância, de modo que tenham acesso a um ambiente virtual e lhes sejam apresentados, pelos professores, os mecanismos necessários para um bom aproveitamento nessa modalidade para que, posteriormente, escolham o melhor caminho rumo ao ensino superior. Pois, como disse Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele.