Educação à distância (EAD) classifica-se como o acesso ao ensino das Instituições Educacionais sem precisar frequentar, de fato, o lugar físico. Desde a Revolução Industrial, as inovações tecnológicas têm se tornado cada vez mais frequentes no cotidiano brasileiro. Essas, são responsáveis por trazer novas opções de aprendizado, que pode ser alcançado de formas mais simples e adaptável, ou seja, um indivíduo tem a possibilidade escolher quando e onde assistir às aulas, participar de plantões de dúvida e resolver exercícios. Esse fator é possível devido, principalmente, a educação ligada a tecnologia. Nesse contexto, é importante ressaltar que a educação à distância, aliada aos avanços tecnológicos, mudou a forma como se ensina hoje no Brasil. Segundo o filósofo alemão Zygmunt Bauman, vive-se hoje em uma modernidade, na qual as transformações ocorrem com uma alta frequência. Nesse sentido, o uso de apenas um dispositivo conectado à internet possibilita a diversos alunos brasileiros uma forma de educação adaptável. Essas características contribuem para um positivo crescimento desse modelo de educação no país. Por outro lado, as diferenças regionais de acesso à internet surgem como um desafio. Isso acontece porque as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, começaram a se integrar dos anos 50 em diante. Contudo, as regiões Sul e Sudeste, sempre apresentaram alto desenvolvimento tecnológico e, por esse fator, a população dessa região é mais favorecida. Por conseguinte, de acordo com o portal G1, apenas 30% dos habitantes do Norte têm internet em casa, enquanto no Sudeste, esse percentual corresponde a mais de 80%. Desse modo, torna-se nítido, que a desigualdade regional é um desafio para a educação à distância. Em síntese, é notório a necessidade de mudanças a fim de melhorias ao modelo de educação a distância no Brasil. Portanto, é de suma importância que o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio de parceria com ONGs, crie postos de internet popular e "lan house" com baixos custos em lugares desfavorecidos. Além disso, é necessário que esses locais tenham aulas sobre o funcionamento dos aparelhos e palestras que incentivem os sujeitos ao uso desses meios direcionando-os a educação. Assim, com a efetivação dessas mudanças, será possível a um maior número de pessoas o acesso ao EAD.