Enviada em: 14/08/2019

O  avanço do mercado de trabalho  A criação de cursos à distância permitiu que mais pessoas tivessem contato com a educação, já que exige menos tempo e pode ser conciliada a outras atividades. Dessa forma, é cada vez maior o número de estudantes, segundo ABED 7 milhões de brasileiros estão matriculados na EAD em 2017. Porém, apesar do rápido crescimento há ainda problemas na estrutura desse novo sistema de ensino que podem colocar em risco a qualidade desses futuros profissionais.   Da mesma forma que a tecnologia possibilitou a educação a distância deve haver um cuidado para que essa não se torne um processo automático. Ou seja, é preciso que não seja necessário apenas vídeos a serem assistidos e exercícios feitos em casa para que se consiga um diploma. Em suam, os profissionais devem ser avaliados não só o conteúdo, mas também a prática, já que está necessita de um conhecimento profundo da área.   Além disso, o ensino à distância consiste em um conjunto de vídeo-aulas transmitidos aos alunos e apenas algumas aulas presenciais, isto é, o aluno tem acesso ao conteúdo mas pouco contato com o professor. Dessa maneira, há um menor treinamento prático dos futuros profissionais, já que esses estão privados de aulas práticas, debates ou até mesmo de esclarecer suas dúvidas. Isto é, apesar de ser um processo à distância, o aluno deve ter contato com experiências.   Pode-se concluir que embora a educação à distância representa um grande avanço na sociedade ao incluir mais pessoas a um mercado de trabalho mais qualificado, essa precisa ser certificada. Para isso , cabe ao BED estabelecer como obrigatório pelo menos duas aulas presenciais ao mês com intuito de tirar dúvidas e realizar atividades práticas para que esse possua um aprendizado mais profundo. Assim, haverá não só uma maior oportunidade de inserção no mercado de trabalho mas também um mercado mais qualificado e consolidado.