Enviada em: 16/08/2019

Atualmente, tem-se falado muito de Ensino a Distância, popularmente conhecido como EAD, um meio mais cômodo e flexível de estudo, por se adequar à rotina do estudante. Mas, com a vigente desigualdade social vivida no Brasil, há uma discrepância sobre a área de atuação desses cursos.          Com a crise política presenciada , agregada à percepção de um futuro incerto, a pessoas têm buscado cada vez mais uma forma de se estruturarem economicamente, como por exemplo a busca por um curso superior e futuramente a conquista de um emprego com melhores condições salariais, porém, algumas não possuem tempo hábil ou condições para se transportarem para participarem de aulas presenciais, e acabam optando pelo ensino a distância, que foi promovido graças ao desenvolvimento tecnológico ocorrido a partir da metade do século XX, tal ensino propicia ao aluno uma maneira mais flexível e cômoda de assistir aulas online por meio dos smartphones, computadores e tablets.         Entretanto, devido a divisão de classes sociais e a má distribuição de renda, nem todos poderão ter acesso a tal benefício advindo das tecnologias, pelo fato de não possuírem os meios necessários para a conexão às plataformas de ensino online, o que gera uma heterogeneização ainda maior do ensino, deixando a margem da sociedade as pessoas menos escolarizadas porque consequentemente as mesmas, muitas vezes, não conseguem trabalhar com um bom salário, afetando sua renda e condição financeira.           Por isso, deve ser levado em consideração a criação, pelos governos estatais e ou municipais de espaços sociais como lanhouses, onde todos possam ter acesso gratuito a computadores e internet para fins estudantis em comunidades carentes, assim como a otimização e melhoria de estabelecimentos semelhantes, já existentes, para o mesmo fim, auxiliando assim a propagação da jóia dos antigos Gregos, o conhecimento.