Enviada em: 16/08/2019

A educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo, assim pontuou Nelson Mandela, grande líder na luta contra o Apartheid. Nesse viés, o ensino à distância se tornou uma grande ferramenta educacional, tendo em vista a facilidade que proporciona. Contudo, preocupar-se-á com a qualidade dos profissionais emergentes de um estudo que conta com poucas atividades práticas.       De fato, o sucesso da educação à distância cresce a cada dia. Segundo dados da Associação Brasileira de Educação à Distância (ABED), em 2017, sete milhões de brasileiros estavam matriculados em algum curso EAD. Obliquamente, diversos brasileiros optam por estudar no conforto de sua casa e na flexibilidade de seus horários, haja vista que, desse modo, evitam as horas de trânsito e o alto custo da modalidade presencial, que ultrapassa exponencialmente as despesas do EAD.       Contudo, além da comodidade, muitas pessoas escolhem esse modelo devido à impressão de menor dificuldade, gerada por conta do predomínio de aulas teóricas. Diante disso, inevitavelmente o mercado de trabalho há de enfrentar tribulações para manter a qualidade dos novos profissionais, habituados com a vasta teoria e a precária execução de aulas práticas. Em consonância, a falta de contato físico do estudante com o ramo que pretende atuar, tende a intervir negativamente no momento de exercício, por essa contribuir com questões técnicas e sociais, como conflitos com o uso de equipamentos e insegurança no contato com pessoas.       Assim, mesmo que a modalidade EAD penda ao crescimento, alguns cuidados são necessários. Logo, o Ministério da Educação, em conjunto com a iniciativa privada, deve fiscalizar constantemente o desempenho dos alunos que estudam à distância, por meio da aplicação semestral de provas capazes de assegurar que esses aprendam tudo que é exigido para o profissional da área escolhida. Pois só assim a educação será usada de maneira eficiente para melhorar o mundo, como proposto por Mandela.