Enviada em: 07/07/2018

A história do Brasil, desde sua colonização por exploração no século XVI, foi marcada por gritantes desigualdades sociais. Desta forma, a sociedade escravocrata instituída pelos portugueses na época e mantida até o fim do século XIX, deixou graves marcas econômicas e sociais no país, as quais podem ser visualizadas até o século presente. Nesse contexto, grande parte da população não obteve acesso a condições favoráveis de desenvolvimento, como moradia, educação e saúde, devido ás más politicas de distribuição de renda do país, e passou a crescer de fora desornada e conflitante, formando a larga base da pirâmide social brasileira. Outrora, a crise econômica enfrentada pelo país atualmente, retirou do mercado de trabalho, jovens que acabaram de se qualificar e que estavam prestes a alcançar a estabilidade social. Isso ocorreu devido ao baixo poder de compra de mais da metade da população, gerando uma queda significativa na produção industrial, alavancando o índice de desemprego entre os novos adultos e o crescimento da pobreza no país. Sendo assim, torna - se evidente a necessidade de medidas para a reestruturação da sociedade, cabendo ao Governo em parcerias com os serviços de educação, a reformulação de programas como o "Bolsa Família", tornando obrigatório, por exemplo, que os responsáveis por crianças em idade escolar, beneficiados pelo programa, também estejam estudando e se qualificando em cursos técnicos e profissionalizantes implementados pelo Estado e voltados para essa população. É necessário também que as empresas sejam incentivadas pelo Governo a ampliarem seus projetos de créditos, através da diminuição da incidência de juros sobre compras, e que as ONGs e Entidade Filantrópicas realizem palestras com economistas e sociólogos, que orientem a população a administrar corretamente os benefícios recebidos. Para que assim, o Brasil possa de fato se desenvolver e apagar do futuro, as marcas deixadas pelo passado.